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Análise de Vitamina B9 em Cápsulas: Garantia de Qualidade e Segurança

Introdução


A busca por uma vida mais saudável tem levado um número crescente de pessoas a incorporar suplementos alimentares em sua rotina.


Entre eles, a Vitamina B9, também conhecida como Ácido Fólico ou Folate, destaca-se por seu papel crucial em funções vitais do organismo.


Seja para suplementação na gravidez, para apoio ao sistema cardiovascular ou para o combate à anemia, as cápsulas de B9 são amplamente consumidas.


No entanto, uma perunta fundamental, muitas vezes negligenciada pelo consumidor final, precisa ser feita: o que realmente está dentro daquela cápsula? A quantidade de princípio ativo declarada no rótulo corresponde à realidade? O produto está livre de contaminantes?


É aqui que a análise de vitamina B9 em cápsulas realizada por um laboratório especializado deixa de ser um mero procedimento técnico e se torna um pilar de segurança, eficácia e conformidade regulatória.


Este post tem como objetivo desvendar, de forma técnica mas acessível, o complexo e fascinante mundo por trás da garantia da qualidade de um suplemento de Vitamina B9.


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A Molécula em Foco: Compreendendo a Vitamina B9 e sua Importância


Antes de mergulharmos nas técnicas analíticas, é essencial entender o que estamos medindo.


A Vitamina B9 é um termo genérico que abrange um grupo de compostos hidrossolúveis com atividade vitamínica. Os dois mais relevantes para a suplementação são:


· Ácido Fólico: A forma sintética, mais estável, utilizada na grande maioria dos suplementos e na fortificação de alimentos. O organismo precisa convertê-lo em suas formas ativas.

· Folate: Refere-se às formas naturalmente presentes nos alimentos, como em folhas verde-escuras, leguminosas e fígado.



Por que a B9 é Tão Importante?


A Vitamina B9 atua como uma coenzima em reações bioquímicas fundamentais, incluindo:


· Síntese e Reparação do DNA: É indispensável para a divisão celular rápida, como a que ocorre durante a gestação (formação do tubo neural do feto) e na produção de glóbulos vermelhos.

· Formação de Glóbulos Vermelhos: Sua deficiência pode levar a um tipo de anemia conhecida como anemia megaloblástica, onde as células sanguíneas são grandes e imaturas.

· Saúde Cardiovascular: A B9, em conjunto com as vitaminas B6 e B12, ajuda a regular os níveis de homocisteína no sangue. Níveis elevados de homocisteína são um fator de risco conhecido para doenças cardiovasculares.


Dada a sua criticalidade, garantir que o consumidor receba a dosagem exata do nutriente é uma questão de saúde pública e de ética na fabricação.



O Desafio Analítico: Por Que Simplesmente "Contar" Não Funciona?


A análise de um princípio ativo em uma matriz complexa como uma cápsula não é uma tarefa trivial.


Uma cápsula não contém apenas Ácido Fólico puro. Ela é composta por uma série de outros ingredientes:


· Excipientes e Diluentes: Como celulose, lactose ou amido, que dão volume à formulação.

· Lubrificantes: Como o estearato de magnésio, que facilita o processo de encapsulamento.

· Antiumectantes: Como a sílica, que evita a absorção de umidade.


O desafio analítico reside em isolar, identificar e quantificar com precisão a molécula de Ácido Fólico no meio desse "coquetel" de substâncias, assegurando que nenhum desses componentes interfira na medição.


Além disso, fatores como a umidade, a luz e o oxigênio podem degradar a vitamina, tornando-a menos potente ou, em casos raros, gerando subprodutos indesejados.


Portanto, a análise deve ser capaz de detectar não apenas a quantidade do princípio ativo, mas também sua integridade.



A Espinha Dorsal da Análise: A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC)


O método analítico de eleição para a análise de vitamina B9 em cápsulas, e amplamente reconhecido por farmacopeias internacionais (como a Americana - USP e a Europeia - Ph. Eur.), é a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência, ou HPLC (High-Performance Liquid Chromatography).


Vamos desmistificar esse nome complexo com uma analogia simples:


Imagine uma corrida em que todos os corredores (as substâncias da cápsula) partem ao mesmo tempo.


A pista é uma coluna cheia de minúsculas partículas (a fase estacionária). O "vento" que empurra os corredores é uma solução líquida, chamada de fase móvel, bombeada em alta pressão.


Cada corredor tem uma característica única: seu peso, tamanho e afinidade com a pista.


O corredor "Excipiente" pode ser muito leve e ser empurrado rapidamente pelo vento, chegando primeiro ao final.


O corredor "Lubrificante" pode ter uma grande afinidade com a pista, "grudando" nela e demorando mais para chegar.


Já o corredor "Ácido Fólico" tem suas próprias características específicas que fazem com que ele complete a corrida em um tempo perfeitamente previsível e reproduzível, chamado de tempo de retenção.


No final da pista, há um detector (geralmente um detector de ultravioleta, pois o Ácido Fólico absorve luz UV) que "vê" cada corredor cruzar a linha de chegada e registra um sinal.


O resultado final é um gráfico chamado cromatograma, onde cada "pico" representa um corredor (substância) e a área sob esse pico é diretamente proporcional à quantidade daquela substância na amostra.



Vantagens do HPLC para Análise de B9


· Alta Especificidade: É capaz de separar o Ácido Fólico de todas as outras substâncias na cápsula, evitando interferências.

· Alta Sensibilidade: Pode detectar e quantificar quantidades muito pequenas do princípio ativo.

· Precisão e Exatidão: Fornece resultados numéricos confiáveis e reproduzíveis, essenciais para atestar a conformidade do produto.


O processo completo envolve uma rigorosa preparação da amostra (pesagem, extração, filtração), a calibração do equipamento com padrões de Ácido Fólico de pureza conhecida, a injeção da amostra e, finalmente, o cálculo da concentração com base nos dados do cromatograma.



Além da Quantificação: Atendendo à Legislação e Garantindo a Segurança


A simples quantificação do princípio ativo, embora crucial, é apenas uma parte do trabalho.


Um laboratório acreditado deve garantir que toda a análise esteja em estrita conformidade com as diretrizes regulatórias.


No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão responsável por regulamentar suplementos alimentares.


A RDC nº 243/2018 estabelece as regras para a composição, rotulagem e garantia de qualidade desses produtos.



O que a Legislação Exige?


· Teor do Princípio Ativo: O conteúdo de Ácido Fólico encontrado na análise deve estar dentro de um intervalo de tolerância (geralmente 90% a 160% do valor declarado no rótulo, para vitaminas).

· Uniformidade de Conteúdo: Um teste que verifica se a quantidade do princípio ativo é consistentemente a mesma de cápsula para cápsula, garantindo que o consumidor receba a mesma dose em cada unidade.

· Desintegração: O tempo que a cápsula leva para se desfazer em condições simuladas do trato gastrointestinal, assegurando que o nutriente será liberado e absorvido.


Um laboratório que realiza a análise de vitamina B9 em cápsulas seguindo as boas práticas de laboratório e os métodos farmacopeicos não está apenas gerando um número.


Está emitindo um laudo de garantia que atesta a idoneidade do produto perante a Anvisa, o mercado e, acima de tudo, perante o consumidor final.


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Conclusão: Da Precisão no Laboratório à Confiança na Sua Saúde


A jornada de uma cápsula de Vitamina B9, da fábrica até as mãos do consumidor, é pontuada por uma série de controles de qualidade.


A análise laboratorial, com a HPLC como sua ferramenta principal, é o ponto de verificação mais crítico nessa jornada.


É ela que transforma a promessa de um rótulo em um fato científico comprovado.


Investir em uma análise precisa e confiável não é um custo, mas um investimento em segurança, credibilidade e responsabilidade social.


Para as empresas do setor, é a base para a construção de uma marca sólida e ética. Para o consumidor, é a tranquilidade de saber que está ingerindo exatamente o que seu organismo precisa para funcionar em sua melhor capacidade.



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FAQ (Perguntas Frequentes)


1. Qual a diferença entre Ácido Fólico e Folato?

Ácido Fólico é a forma sintética da vitamina B9, estável e usada em suplementos. Folato é o termo para as formas naturais encontradas nos alimentos. Ambas são convertidas no organismo às formas metabolicamente ativas.


2. Por que a dosagem precisa ser tão precisa?

Tanto a deficiência quanto o excesso (embora menos comum, devido à excreção urinária) podem ser problemáticos. A deficiência causa anemia e problemas neurológicos, enquanto altíssimas doses podem mascarar sintomas de deficiência de Vitamina B12. A precisão garante a eficácia e a segurança.


3. Meu suplemento caseiro/preparado em farmácia de manipulação precisa de análise?

Absolutamente sim. Qualquer produto que seja comercializado como suplemento alimentar, independente do seu local de fabricação, deve seguir as normas da Anvisa e, portanto, necessita de análise para comprovar sua qualidade.


4. Com que frequência um lote de suplementos deve ser analisado?

A Anvisa exige que o fabricante tenha um programa de controle de qualidade que inclua a análise de todos os lotes produzidos, antes de sua liberação para o mercado.


5. O que acontece se a análise encontrar uma não-conformidade?

Se o teor de B9 estiver abaixo do declarado, o lote é reprovado e não pode ser comercializado. Se estiver acima, pode ser considerado um desvio e a empresa deve avaliar o risco à saúde e tomar as ações corretivas, que podem incluir o recolhimento do lote.



 
 
 

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