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Por que fazer análise de água no prédio?

Introdução


A qualidade da água consumida em edifícios residenciais e comerciais é um fator crucial para a saúde pública, segurança sanitária e preservação das instalações hidráulicas.


Embora muitos acreditem que a responsabilidade pela potabilidade da água se encerre com o abastecimento público, a verdade é que a qualidade pode ser comprometida dentro do próprio edifício, especialmente por falta de manutenção, limpeza de reservatórios e ausência de monitoramento laboratorial.


Neste artigo, vamos abordar por que é fundamental realizar análises periódicas da água nos prédios, quais parâmetros devem ser avaliados, como é feito o processo de coleta e interpretação dos resultados e, por fim, como o laboratório pode auxiliar na conformidade com as normas sanitárias e na segurança dos ocupantes.


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A importância da análise de água em edifícios


A água é considerada potável quando atende aos padrões microbiológicos, físico-químicos e organolépticos estabelecidos pela Portaria GM/MS nº 888/2021, que define os procedimentos de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano.


No entanto, mesmo que a água chegue potável ao prédio, ela pode se contaminar ao longo do sistema de armazenamento e distribuição interna.



Riscos de contaminação dentro do edifício


Após o ponto de entrada, a água passa por reservatórios e tubulações que, se não forem devidamente limpos e desinfetados, podem acumular:


  • Microrganismos patogênicos, como Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Legionella spp.;

  • Biofilmes bacterianos, que protegem as colônias microbianas contra desinfetantes;

  • Sedimentos e metais pesados, provenientes da corrosão de encanamentos antigos;

  • Resíduos químicos, como cloro residual em níveis inadequados, alterando o sabor e o odor da água.


A presença desses contaminantes representa risco direto à saúde dos moradores, podendo causar gastroenterites, infecções respiratórias e dermatológicas.



A responsabilidade do condomínio


De acordo com a legislação, o síndico ou responsável técnico pelo condomínio deve garantir a manutenção dos reservatórios e o monitoramento da qualidade da água.


O controle deve incluir análises laboratoriais periódicas, com frequência mínima semestral, ou sempre que houver intervenções no sistema hidráulico.


Essa prática não é apenas uma exigência legal, mas uma medida de segurança e prevenção sanitária.



Parâmetros avaliados na análise de água de prédio


A análise de água é composta por um conjunto de ensaios que verificam diferentes aspectos de qualidade.


Eles são divididos em três grandes grupos: físico-químicos, microbiológicos e indicadores organolépticos.



Parâmetros físico-químicos


Esses testes avaliam propriedades relacionadas à composição mineral e às condições físico-químicas da água, como:


  • pH – indica acidez ou alcalinidade, influenciando o sabor e a corrosividade;

  • Turbidez – mede partículas em suspensão, como argila ou matéria orgânica;

  • Cloro residual livre – deve estar dentro da faixa de 0,2 a 5,0 mg/L;

  • Condutividade elétrica – indica concentração de íons dissolvidos;

  • Cor aparente – relacionada à presença de ferro, manganês ou matéria orgânica;

  • Sólidos totais dissolvidos (STD) – excesso pode indicar contaminação.



Parâmetros microbiológicos


Os ensaios microbiológicos determinam se há presença de microrganismos patogênicos ou indicadores de contaminação fecal:


  • Coliformes totais e termotolerantes (E. coli) – indicam contaminação por fezes;

  • Pseudomonas aeruginosa – comum em reservatórios e biofilmes;

  • Legionella spp. – pode proliferar em sistemas de água quente, causando legionelose.



Parâmetros organolépticos


Análises de sabor, odor e aspecto visual são importantes, pois variações perceptíveis podem indicar alterações químicas ou microbiológicas.




Como é feita a coleta e análise laboratorial


A confiabilidade dos resultados depende de uma coleta realizada de forma técnica, seguindo protocolos estabelecidos pela ABNT NBR 9898:2022.



Etapas da coleta


1. Identificação do ponto de amostragem – geralmente, são coletadas amostras da saída do reservatório e dos pontos de consumo (como torneiras).

2. Higienização do ponto – a torneira é desinfetada e o fluxo estabilizado.

3. Coleta com frascos esterilizados – utilizados recipientes específicos para microbiologia e físico-química.

4. Conservação e transporte – as amostras são mantidas refrigeradas até a chegada ao laboratório, preservando sua integridade.



Processos laboratoriais


No laboratório, as amostras são submetidas a análises em equipamentos calibrados e sob condições controladas. Exemplos:


  • Espectrofotometria para cloro e cor;

  • Turbidimetria para turbidez;

  • Cultura em meios seletivos e teste de membrana filtrante para coliformes.


Os resultados são comparados com os limites máximos permitidos pela Portaria 888/2021, determinando se a água está própria para consumo.



Frequência recomendada e interpretação dos resultados


A periodicidade ideal da análise depende do tipo de edifício, número de moradores e histórico de manutenção.


  • Condomínios residenciais: recomenda-se análise a cada 6 meses.

  • Edifícios comerciais e hospitais: podem exigir análises trimestrais ou mensais, devido ao maior risco de exposição.

  • Em casos de reformas, contaminações ou odor estranho: deve-se realizar análise imediata.


Os relatórios laboratoriais indicam se os parâmetros atendem aos limites legais e incluem observações sobre possíveis causas de inconformidade, como presença de ferro, cloro insuficiente ou coliformes.



Benefícios de realizar análise periódica da água


1. Prevenção de doenças – identificação precoce de contaminantes microbiológicos.

2. Preservação das instalações hidráulicas – controle de corrosão e incrustações.

3. Conformidade legal – atendimento às exigências da Vigilância Sanitária.

4. Confiança dos moradores – transparência e segurança no abastecimento.

5. Redução de custos – evita danos a equipamentos e gastos com limpeza corretiva.



Como o laboratório pode ajudar


O laboratório oferece serviços especializados em análises de água para condomínios, com estrutura técnica completa para atender às exigências da Portaria GM/MS 888/2021.


Serviços disponíveis:


  • Coleta técnica e transporte adequado das amostras;

  • Análises físico-químicas e microbiológicas;

  • Emissão de laudos oficiais com interpretação dos resultados;

  • Orientações sobre limpeza e desinfecção de reservatórios;


Com o suporte do laboratório, o condomínio garante segurança, conformidade e qualidade da água consumida por todos.


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Conclusão


Realizar a análise de água em prédios é mais do que uma obrigação legal: é um ato de responsabilidade coletiva.


A contaminação pode ocorrer em qualquer etapa do sistema hidráulico, e apenas o monitoramento técnico permite identificar riscos e adotar medidas corretivas a tempo.


A qualidade da água reflete diretamente na saúde dos moradores, na conservação das instalações e na credibilidade da gestão condominial.


Contar com um laboratório especializado garante resultados confiáveis, laudos técnicos completos e orientação para manter o sistema sempre em conformidade com as normas vigentes.



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FAQ - PERGUNTAS FREQUENTES


1. Com que frequência deve ser feita a análise de água do prédio?

Idealmente, a cada seis meses, ou sempre que houver intervenções no sistema hidráulico ou suspeita de contaminação.


2. Quais parâmetros são obrigatórios na análise?

Os principais são coliformes totais e termotolerantes, cloro residual, pH, turbidez, cor e sólidos dissolvidos.


3. Quem é o responsável pela análise?

O síndico ou responsável técnico pelo condomínio deve contratar um laboratório acreditado para realizar os testes.


4. O que fazer se a água estiver fora dos padrões?

Deve-se realizar limpeza e desinfecção dos reservatórios, corrigir falhas no sistema e repetir a análise após o procedimento.


5. O laboratório pode emitir laudos válidos para órgãos de vigilância?

Sim. O laboratório deve estar regularizado e seguir as normas da Portaria 888/2021, garantindo a validade dos resultados.





 
 
 

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