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Cromo na Água: O Que É, Por Que é Perigoso e Como Detectar

Introdução


A água é um recurso essencial para a vida e para o funcionamento de praticamente todas as atividades humanas.


Seja para consumo, irrigação, processos industriais ou recreação, espera-se que ela esteja livre de contaminantes que possam comprometer a saúde e o meio ambiente.


No entanto, entre os diversos poluentes que podem estar presentes, o cromo se destaca por seu potencial tóxico e pela frequência com que aparece em águas superficiais e subterrâneas próximas a áreas industriais.


O cromo é um elemento químico metálico que, em pequenas quantidades, pode desempenhar funções biológicas importantes.


Porém, quando presente em concentrações elevadas, especialmente em sua forma hexavalente, representa um sério risco à saúde humana e aos ecossistemas aquáticos.


A análise de cromo na água é, portanto, uma etapa essencial no controle da qualidade, permitindo identificar níveis acima dos limites legais e adotar medidas corretivas.


Neste artigo, vamos entender de forma detalhada o que é o cromo, como ele chega até a água, quais são seus riscos, quais os métodos mais utilizados para detectá-lo e por que realizar essa análise em um laboratório especializado é a forma mais segura de proteger a saúde e cumprir a legislação.


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Cromo na Água: Origem e Tipos


O cromo (símbolo Cr) ocorre naturalmente na crosta terrestre, estando presente em rochas, solos e minerais. Contudo, a sua presença na água em concentrações elevadas geralmente está associada a atividades humanas.


1. Formas químicas mais comuns

Na água, o cromo é encontrado principalmente em duas formas de oxidação:

  • Cromo trivalente – Cr(III): É a forma mais estável e menos tóxica. Em baixas concentrações, pode desempenhar um papel no metabolismo de carboidratos e lipídios, mas em excesso também é prejudicial.

  • Cromo hexavalente – Cr(VI): Altamente tóxico, solúvel em água e de fácil absorção pelo organismo. É reconhecido como carcinogênico para humanos pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC).


2. Fontes de contaminação

O cromo pode chegar à água por vias naturais ou antropogênicas:

  • Naturais: Lixiviação de minerais que contêm cromo.

  • Humanas:


3. Comportamento na água

O comportamento do cromo na água depende do pH, da presença de outros íons e das condições de oxirredução.


Em águas oxigenadas e de pH neutro a alcalino, o Cr(VI) tende a predominar.


Já em condições redutoras e pH mais baixo, há conversão para Cr(III), que tende a precipitar.



Impactos do Cromo na Saúde e no Meio Ambiente


O efeito do cromo sobre organismos vivos está diretamente ligado à sua forma química.


1. Saúde humana

  • Cr(III): Em quantidades adequadas, é um micronutriente. Em excesso, pode causar problemas gastrointestinais e renais.

  • Cr(VI): É extremamente tóxico, podendo causar:

    • Irritação e ulcerações na pele e mucosas.

    • Problemas respiratórios quando inalado.

    • Danos ao fígado e rins.

    • Alterações no sistema imunológico.

    • Câncer, especialmente de pulmão, quando a exposição é crônica.


A ingestão de água contaminada com Cr(VI) é particularmente preocupante, pois este íon atravessa facilmente as membranas celulares e gera radicais livres, que danificam DNA e proteínas.


2. Meio ambiente

O cromo afeta organismos aquáticos mesmo em baixas concentrações, prejudicando processos metabólicos e causando bioacumulação.


Peixes, moluscos e crustáceos podem acumular cromo nos tecidos, o que, por sua vez, pode atingir a cadeia alimentar humana.



Limites Legais e Normas Técnicas


A concentração máxima de cromo permitida na água é estabelecida por legislações nacionais e internacionais.


1. No Brasil

A Portaria GM/MS nº 888/2021 define:

  • Cromo total: 0,05 mg/L para água destinada ao consumo humano.


2. Organismos internacionais

  • OMS (Organização Mundial da Saúde): Recomenda o mesmo limite de 0,05 mg/L para cromo total.

  • EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA): Limite de 0,1 mg/L para cromo total, com proposta de revisão específica para Cr(VI).


Cumprir esses limites é fundamental não apenas para proteger a saúde, mas também para evitar penalidades e assegurar a conformidade com licenças ambientais.



Métodos de Análise de Cromo na Água


A análise de cromo exige técnicas sensíveis e confiáveis. O processo começa com coleta e preservação adequadas da amostra, geralmente em frascos de polietileno ou vidro, acidificados com ácido nítrico para evitar adsorção do metal nas paredes do recipiente.


1. Técnicas laboratoriais comuns

  • Espectrometria de absorção atômica (AAS):

    • Chama (FAAS): Indicada para concentrações mais altas.

    • Forno de grafite (GFAAS): Alta sensibilidade, detecta níveis muito baixos.

  • ICP-MS (Espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado): Alta sensibilidade e capacidade de detectar múltiplos elementos simultaneamente.

  • Espectrofotometria UV-Vis: Utiliza reagentes específicos (ex.: 1,5-difenilcarbazida) para determinação de Cr(VI).

  • Voltametria de redissolução: Método eletroquímico preciso para especiação.


2. Cromo total vs especiação

  • Cromo total: Inclui todas as formas presentes (Cr(III) + Cr(VI)).

  • Especiação: Permite diferenciar as formas, importante para avaliação toxicológica.



Por que Realizar a Análise em Laboratório Credenciado


  • Confiabilidade: Equipamentos calibrados e procedimentos validados.

  • Conformidade legal: Atendimento às exigências de órgãos reguladores.

  • Laudos técnicos: Documentos que podem ser usados em processos de licenciamento ou auditorias.

  • Suporte especializado: Interpretação dos resultados e recomendações.


Exemplos de aplicação:

  • Empresas de saneamento monitorando a qualidade da água distribuída.

  • Indústrias que precisam controlar efluentes antes do descarte.

  • Municípios avaliando possíveis fontes de contaminação.

  • Residências e condomínios próximos a áreas industriais.


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Conclusão


O cromo na água é um contaminante que merece atenção constante. Enquanto o Cr(III) pode ter papel biológico, o Cr(VI) é um risco comprovado à saúde e ao meio ambiente.


A análise de cromo na água não é apenas uma exigência legal — é um investimento na saúde, na preservação ambiental e na reputação das empresas. Monitorar e agir preventivamente é sempre a melhor estratégia.


Se você quer garantir que a água que consome ou descarta esteja dentro dos padrões de segurança, conte com nosso laboratório para análises precisas e confiáveis.



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FAQ – Análise de Cromo na Água


1. O que é o cromo na água?

O cromo é um elemento químico que pode estar presente na água em diferentes formas, sendo o cromo hexavalente (Cr(VI)) o mais perigoso. Pode ter origem natural ou proveniente de atividades humanas, como processos industriais.


2. Qual é o limite permitido de cromo na água?

No Brasil, a Portaria GM/MS nº 888/2021 estabelece o limite máximo de 0,05 mg/L para cromo total em água destinada ao consumo humano.


3. Como o cromo chega à água potável?

As principais fontes de contaminação são efluentes industriais, resíduos de mineração, descarte inadequado de produtos químicos e lixiviação natural de minerais ricos em cromo.


4. Quais os riscos do cromo para a saúde?

O Cr(VI) é tóxico e carcinogênico, podendo causar danos aos rins, fígado, sistema imunológico e aumentar o risco de câncer. O Cr(III), em excesso, também pode provocar problemas de saúde.


5. Como é feita a análise de cromo na água?

São utilizados métodos laboratoriais como espectrometria de absorção atômica (AAS), ICP-MS e espectrofotometria UV-Vis, com protocolos rigorosos de coleta e preservação de amostras.


6. Por que é importante analisar o cromo na água?

A análise garante a segurança para consumo humano, ajuda no cumprimento das normas legais e previne danos ambientais.


7. Onde realizar a análise de cromo na água?

Em laboratórios especializados e credenciados, que utilizem equipamentos modernos e métodos validados para garantir resultados confiáveis.


 
 
 

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