Legionella pneumophila: riscos invisíveis e a importância da análise de água
- Enfermeira Natalia Balsalobre
- 28 de abr.
- 11 min de leitura
Introdução
A bactéria do gênero Legionella é um microrganismo ambiental com forte impacto na saúde pública.
Trata-se de uma bactéria gram-negativa, aeróbica, que se adapta facilmente a diferentes condições físico-químicas da água.
Sua principal característica é a capacidade de sobreviver e proliferar em sistemas artificiais, como tubulações, reservatórios e equipamentos de climatização, especialmente quando a manutenção preventiva não é adequada.

Histórico e relevância clínica
A descoberta da Legionella remonta a 1976, durante um congresso da Legião Americana realizado na Filadélfia (EUA).
Diversos participantes apresentaram um quadro respiratório grave, semelhante a uma pneumonia atípica, que resultou em mais de 30 óbitos.
Após investigação epidemiológica, identificou-se a bactéria Legionella pneumophila como agente etiológico.
Desde então, a doença passou a ser conhecida como Doença dos Legionários.
Esse episódio histórico marcou o início de uma série de estudos científicos que evidenciaram a importância de monitorar a presença dessa bactéria em ambientes aquáticos.
Hoje, ela é reconhecida mundialmente como um patógeno emergente, listado em diversas normas sanitárias e ambientais.
Espécies e grupos mais relevantes
Embora o gênero Legionella compreenda mais de 60 espécies e cerca de 70 sorogrupos descritos, nem todos possuem relevância clínica.
A espécie Legionella pneumophila é a mais frequentemente associada a surtos e casos clínicos.
Dentro dela, o sorogrupo 1 é responsável pela maioria das infecções em seres humanos.
Outras espécies, como L. longbeachae, L. micdadei e L. bozemanii, também podem causar doenças, mas em menor escala.
Esse conhecimento é fundamental porque influencia diretamente na interpretação dos resultados laboratoriais e nas estratégias de controle.
Formas de transmissão
É importante ressaltar que a Legionella não é transmitida de pessoa para pessoa.
O mecanismo principal de infecção é a inalação de aerossóis contaminados – pequenas partículas de água suspensas no ar, que podem ser geradas por:
chuveiros,
torneiras,
torres de resfriamento,
spas e banheiras de hidromassagem,
fontes ornamentais,
equipamentos hospitalares que utilizam água (como nebulizadores e respiradores).
Uma vez inaladas, essas partículas podem atingir os pulmões e, em pessoas suscetíveis, provocar doenças de gravidade variável.
Doenças associadas
A infecção por Legionella pode se manifestar de duas formas principais:
Doença dos Legionários – um quadro de pneumonia grave, com febre alta, tosse seca, dificuldade respiratória e, em alguns casos, complicações fatais. O período de incubação varia de 2 a 10 dias.
Febre de Pontiac – uma forma mais branda, semelhante a uma síndrome gripal, que geralmente não evolui para pneumonia e tende a ser autolimitada.
A gravidade do quadro depende de fatores individuais, como idade avançada, tabagismo, doenças pulmonares crônicas e imunossupressão.
Por isso, hospitais e clínicas são considerados ambientes críticos para o controle da bactéria.
Por que a Legionella é um risco invisível
Um dos principais desafios no controle da Legionella é sua capacidade de persistir em biofilmes – comunidades de microrganismos aderidas às superfícies das tubulações e reservatórios.
Dentro dos biofilmes, a bactéria encontra nutrientes, proteção contra desinfetantes e condições ideais para multiplicar-se.
Além disso, a Legionella é capaz de sobreviver e replicar-se dentro de protozoários, como as amebas de vida livre.
Essa relação simbiótica aumenta sua resistência a condições adversas e dificulta a eliminação por tratamentos convencionais de água, como a cloração.
Essas características fazem da Legionella um microrganismo difícil de erradicar e reforçam a necessidade de análises específicas, já que sua presença não pode ser detectada apenas por parâmetros básicos de qualidade da água (como turbidez, pH ou cloro residual).
Onde e como a Legionella cresce na água
A compreensão dos ambientes em que a Legionella encontra condições favoráveis para seu crescimento é fundamental para o controle desse microrganismo.
Ao contrário de outros patógenos de veiculação hídrica, a Legionella não depende da ingestão de água para causar infecção, mas sim da inalação de aerossóis contaminados.
Por isso, a atenção deve se concentrar nos locais onde a bactéria pode se multiplicar e ser dispersa no ar.
Condições físico-químicas favoráveis
A Legionella apresenta uma notável capacidade de adaptação, mas existem faixas ideais que favorecem sua proliferação:
Temperatura: cresce melhor entre 20 °C e 45 °C, sendo o intervalo de 35 °C a 40 °C o mais propício. Abaixo de 20 °C, tende a permanecer em estado de latência; acima de 50 °C, sua viabilidade começa a diminuir; e em torno de 60 °C, ocorre inativação significativa.
pH: sobrevive em ampla faixa, entre 5,0 e 8,5, mas o crescimento é mais eficiente em condições próximas da neutralidade (pH 6,5–7,5).
Nutrientes: a presença de matéria orgânica, ferro, manganês e outros minerais dissolve-se na água e fornece recursos para seu desenvolvimento.
Baixo teor de desinfetante residual: concentrações insuficientes de cloro livre ou outros agentes desinfetantes favorecem a manutenção da bactéria.
Essas condições muitas vezes são encontradas em sistemas artificiais de água, principalmente quando não há manutenção regular.
Biofilmes: o refúgio da Legionella
Um dos fatores que tornam a Legionella especialmente difícil de controlar é sua capacidade de colonizar biofilmes.
Biofilmes são comunidades microbianas que aderem às superfícies internas de tubulações, reservatórios e equipamentos.
A matriz polimérica que envolve essas colônias protege os microrganismos contra agentes químicos e variações ambientais.
Dentro dos biofilmes, a Legionella encontra um microambiente estável, com nutrientes e proteção contra o cloro, o que dificulta a eliminação apenas com desinfetantes tradicionais.
Além disso, biofilmes frequentemente abrigam protozoários de vida livre, como amebas, dentro dos quais a Legionella pode se multiplicar, adquirindo resistência ainda maior.
Sistemas críticos para a proliferação
Determinados sistemas hidráulicos e de climatização oferecem condições ideais para o desenvolvimento da Legionella:
Torres de resfriamento e condensadores evaporativos: ambientes úmidos, com temperatura adequada e formação intensa de aerossóis, representam os pontos mais críticos.
Sistemas de água quente: aquecedores, caldeiras, boilers e tubulações onde a temperatura oscila entre 25 °C e 45 °C favorecem a multiplicação bacteriana.
Chuveiros e torneiras: o uso frequente, aliado ao acúmulo de incrustações, pode facilitar a formação de biofilmes.
Spas, jacuzzis e banheiras de hidromassagem: além da água aquecida, a agitação e aeração intensa liberam aerossóis contaminados.
Fontes ornamentais: muitas vezes negligenciadas na manutenção, podem tornar-se reservatórios de disseminação.
Ambientes hospitalares: respiradores, nebulizadores e outros equipamentos que utilizam água representam um risco elevado para pacientes imunocomprometidos.
Populações de risco
Embora qualquer pessoa possa ser exposta, há grupos particularmente vulneráveis aos efeitos da Legionella:
Idosos, principalmente acima de 50 anos;
Tabagistas e ex-tabagistas;
Pacientes com doenças pulmonares crônicas;
Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico ou com transplante de órgãos.
A presença da bactéria em hospitais e clínicas é, portanto, especialmente preocupante, uma vez que reúne populações de maior risco em ambientes onde a infecção pode ter consequências graves.
Importância do monitoramento preventivo
O fato de a Legionella prosperar em ambientes cotidianos, sem alterar as características visuais ou sensoriais da água, reforça a necessidade de análises laboratoriais específicas.
A simples presença de turbidez adequada, cloro residual ou pH dentro dos limites não garante ausência da bactéria.
Assim, ambientes coletivos – em especial hospitais, hotéis, edifícios de grande porte e indústrias – devem adotar rotinas de monitoramento periódico, garantindo a detecção precoce e a adoção de medidas corretivas antes que ocorram surtos.
Métodos laboratoriais de detecção e análise da Legionella
A análise de Legionella na água é um processo especializado que exige metodologias padronizadas, infraestrutura laboratorial adequada e profissionais capacitados.
Diferentemente de parâmetros básicos de potabilidade, a detecção da Legionella envolve técnicas específicas que combinam microbiologia clássica e métodos moleculares modernos.
Por que a análise é desafiadora?
A Legionella não é uma bactéria de crescimento rápido. Enquanto outros microrganismos podem ser detectados em 24–48 horas, o cultivo de Legionella pode exigir até 10 dias de incubação.
Além disso, sua presença em biofilmes ou dentro de protozoários dificulta a recuperação em laboratório.
Outro ponto importante é que, em muitas amostras ambientais, a bactéria pode estar em estado VBNC (Viable But Non-Culturable) — viável, mas não cultivável por métodos tradicionais.
Isso significa que, mesmo não aparecendo em cultivo, pode permanecer infecciosa, reforçando a utilidade de técnicas moleculares complementares.
Coleta e preparo das amostras
O processo começa muito antes da análise em si. A coleta deve seguir protocolos rigorosos:
• Volume de amostra: geralmente entre 500 mL e 1 L de água.
• Recipiente: frascos estéreis, frequentemente contendo tiossulfato de sódio para neutralizar o cloro residual.
• Transporte: deve ser refrigerado (2–8 °C) e analisado em até 48 horas.
• Pontos de coleta: definidos estrategicamente em sistemas críticos, como torres de resfriamento, chuveiros e reservatórios.
Esse cuidado inicial é essencial para evitar resultados falso-negativos.
Métodos clássicos: cultura microbiológica
O método de referência mais utilizado internacionalmente é a cultura em meio seletivo BCYE (Buffered Charcoal Yeast Extract).
• O meio contém carvão ativado, extrato de levedura e suplementos que favorecem o crescimento da Legionella, além de antibióticos para inibir flora competidora.
• As placas são incubadas a 35 °C, em atmosfera enriquecida com CO₂, por até 10 dias.
• Após crescimento, as colônias são analisadas quanto à morfologia, confirmadas por testes bioquímicos ou sorológicos.
✅ Vantagens: permite quantificação em UFC/L (Unidades Formadoras de Colônia por litro) e isolamento da bactéria para estudos adicionais.
❌ Limitações: longo tempo de espera, baixa sensibilidade em amostras com microrganismos competidores ou quando a Legionella está em estado VBNC.
Métodos moleculares: PCR e qPCR
Para superar as limitações do cultivo, técnicas moleculares vêm sendo cada vez mais utilizadas, especialmente a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e sua versão quantitativa, a qPCR (PCR em tempo real).
• PCR convencional: detecta a presença do DNA da Legionella em amostras ambientais.
• qPCR: além da detecção, permite quantificar a carga bacteriana.
• Alvos genéticos: genes específicos, como o mip ou regiões do 16S rRNA, são usados como marcadores.
✅ Vantagens: rapidez (resultados em 24–48h), alta sensibilidade e capacidade de detectar bactérias em estado VBNC.
❌ Limitações: não diferencia células viáveis de células mortas (a menos que sejam aplicadas técnicas complementares, como PMA-qPCR).
No contexto hospitalar e de resposta rápida, o uso da qPCR é especialmente recomendado para diagnósticos ágeis e tomadas de decisão imediatas.
Métodos imunológicos e outros avanços
Além da cultura e PCR, existem métodos complementares:
• ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay): detecta antígenos bacterianos, útil em algumas situações, mas menos utilizado em rotina.
• Testes de imunofluorescência direta: permitem a visualização da bactéria marcada com anticorpos fluorescentes.
• Biossensores e nanotecnologia: novas abordagens vêm sendo pesquisadas para detecção ultrarrápida de Legionella em campo, embora ainda não estejam amplamente aplicadas em rotina.
Interpretação dos resultados
Os resultados geralmente são expressos em:
• Ausência/Presença (PCR qualitativo ou imunológico).
• UFC/L (quantificação por cultura).
• Carga genética (cópias de DNA por litro em qPCR).
A interpretação depende do tipo de sistema monitorado e do risco associado. Por exemplo:
• Em hospitais, qualquer detecção de Legionella pneumophila é considerada crítica.
• Em torres de resfriamento, são estabelecidos valores de ação que indicam necessidade de limpeza, desinfecção ou medidas corretivas imediatas.
Medidas preventivas, controle e gestão de riscos baseados nos resultados das análises
Detectar a presença de Legionella na água é apenas o primeiro passo.
A etapa mais crítica é a interpretação dos resultados e a implementação de medidas de controle, de modo a reduzir os riscos de surtos e proteger a saúde dos usuários de um sistema hídrico.
Essa fase exige uma abordagem integrada, que envolve tanto o gerenciamento técnico de instalações quanto a adoção de boas práticas de manutenção preventiva.
Princípios do gerenciamento de risco
Organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), recomendam que o controle da Legionella seja estruturado em programas de Gestão de Risco da Água (Water Safety Plans).
Os principais pilares são:
Avaliação dos sistemas de água para identificar pontos críticos de risco.
Monitoramento contínuo da qualidade da água e da presença da bactéria.
Intervenções corretivas imediatas em caso de resultados positivos.
Documentação e rastreabilidade de todas as ações realizadas.
Esse enfoque sistemático permite não apenas reagir a problemas, mas também preveni-los.
Medidas de prevenção e controle em sistemas de água
Controle de temperatura
Manter a água fria sempre abaixo de 20 °C.
Manter a água quente armazenada acima de 60 °C e distribuída acima de 50 °C.
Evitar zonas de estagnação onde a temperatura favoreça o crescimento da Legionella (20–45 °C).
Desinfecção e biocidas
Cloração: manter níveis adequados de cloro residual livre (≥0,5 mg/L em pontos críticos).
Cloraminação: alternativa mais estável em redes complexas.
Dióxido de cloro: eficaz contra biofilmes e com boa estabilidade.
Peróxido de hidrogênio e prata: usados em alguns sistemas hospitalares como desinfecção contínua.
Controle de biofilmes
Limpeza regular de caixas d’água, reservatórios e tubulações.
Remoção de incrustações e depósitos minerais que favorecem a aderência bacteriana.
Uso de sistemas de filtração e troca periódica de elementos filtrantes.
Manutenção preventiva
Esvaziamento e higienização periódica de torres de resfriamento.
Inspeção de chuveiros, torneiras e equipamentos de hidromassagem.
Monitoramento de parâmetros básicos (pH, turbidez, cloro residual) para garantir condições desfavoráveis ao crescimento bacteriano.
Ações corretivas baseadas em resultados laboratoriais
Dependendo do resultado da análise, diferentes medidas devem ser adotadas:
Ausência de Legionella: manter monitoramento e rotinas de manutenção preventiva.
Baixa contaminação detectada: intensificar limpeza, desinfecção e repetir a coleta para confirmar.
Alta contaminação detectada: aplicar medidas emergenciais, como hipercloração, choque térmico ou substituição de componentes críticos do sistema.
Nos casos de ambientes hospitalares, qualquer detecção deve ser tratada como crítica, exigindo resposta imediata.
Normas e legislações aplicáveis
Embora o Brasil ainda esteja em processo de consolidação de normas específicas sobre Legionella, algumas referências importantes incluem:
ABNT NBR 16.824 – Detecção e enumeração de Legionella spp.
RDC nº 222/2018 (ANVISA) – que trata de serviços de saúde e inclui medidas para qualidade da água.
Portarias de Consolidação do Ministério da Saúde (GM/MS nº 5/2017) – estabelecem padrões de potabilidade, mas reforçam a importância de monitoramento de contaminantes emergentes.
Em países como Estados Unidos e União Europeia, já existem normas obrigatórias para hospitais, hotéis e sistemas de climatização, o que serve de referência para a tendência regulatória no Brasil.
Comunicação e conscientização
Outro aspecto essencial é a educação de gestores e usuários sobre o risco da Legionella. Muitas vezes, surtos ocorrem devido à negligência ou ao desconhecimento. É fundamental:
Treinar equipes de manutenção predial.
Informar gestores sobre a interpretação dos laudos laboratoriais.
Estabelecer rotinas documentadas de controle.
Essa conscientização é parte integrante da prevenção, pois cria uma cultura de responsabilidade e segurança sanitária.
O papel dos laboratórios especializados
Um ponto central na gestão de risco é contar com laboratórios acreditados pelo Inmetro (ISO/IEC 17025) ou equivalentes, que assegurem:
Metodologias validadas segundo normas nacionais e internacionais.
Profissionais treinados em microbiologia e biologia molecular.
Laudos técnicos claros, interpretáveis e rastreáveis.
Apoio consultivo para orientar clientes sobre medidas corretivas.
A atuação do laboratório, portanto, vai além da entrega do resultado: é parte estratégica do sistema de prevenção contra surtos de Legionella.

Conclusão
A análise de Legionella na água é um componente crítico na garantia de segurança e saúde em ambientes coletivos e sistemas prediais.
A bactéria, invisível a olho nu e capaz de sobreviver em biofilmes e protozoários, representa risco significativo de surtos respiratórios graves.
Por isso, apenas a detecção laboratorial especializada permite a identificação precoce e a implementação de medidas corretivas eficazes.
Laboratórios acreditados desempenham papel estratégico, fornecendo resultados confiáveis e interpretáveis, essenciais para:
Avaliar a segurança da água em hospitais, hotéis, indústrias e edifícios comerciais.
Definir estratégias de controle baseadas em normas nacionais (ABNT NBR 16.824) e internacionais (ISO 11731).
Prevenir surtos e reduzir riscos à saúde, por meio de monitoramento contínuo e recomendações técnicas.
Ao optar por um serviço de análise de Legionella na água em laboratórios especializados, empresas e gestores de instalações podem agir de forma preventiva, protegendo usuários e colaboradores, além de atender a exigências regulatórias e padrões de qualidade.
✅ Benefícios de contar com um laboratório especializado:
Métodos confiáveis de detecção: cultura microbiológica e PCR/qPCR.
Entrega de laudos técnicos detalhados e interpretativos.
Orientação sobre medidas corretivas e monitoramento contínuo.
Apoio estratégico para gestão de risco e conformidade regulatória.
A prevenção começa com a análise correta. Garanta a segurança da sua água, proteja pessoas e fortaleça a reputação da sua instituição.
Entre em contato com nosso laboratório e conheça nossos serviços completos de monitoramento de Legionella.
A Importância de Escolher o Lab2bio
Com anos de experiência no mercado, o Lab2bio possui um histórico comprovado de sucesso em análises laboratoriais.
Empresas do setor alimentício, indústrias farmacêuticas, laboratórios e outros segmentos confiam no Lab2bio para garantir a segurança e qualidade da água utilizada em suas atividades.
Evitar riscos de contaminação é um compromisso com a saúde de seus clientes e com a longevidade do seu negócio. Investir em análises periódicas é um diferencial que fortalece sua reputação e evita prejuízos futuro.
Para saber mais sobre Análise de Água com o Laboratório LAB2BIO - Análises de Ar, Água, Alimentos, Swab e Efluentes ligue para (11) 91138-3253 (WhatsApp) ou (11) 2443-3786 ou clique aqui e solicite seu orçamento.
FAQ – Perguntas Frequentes
1. O que é a Legionella e por que é perigosa?
A Legionella é uma bactéria que pode causar doenças respiratórias graves, incluindo a Doença dos Legionários. Ela se prolifera em água aquecida e sistemas artificiais, sendo transmitida por aerossóis, não por ingestão.
2. Como é feita a análise de Legionella na água?
A análise envolve métodos laboratoriais especializados, como cultura microbiológica em meio seletivo e técnicas moleculares (PCR/qPCR), que permitem detectar e quantificar a bactéria.
3. Quem deve realizar a análise de Legionella?
Hospitais, hotéis, indústrias, prédios comerciais e qualquer local com sistemas de água complexos ou população vulnerável devem realizar a análise periodicamente.
4. Qual a importância de laboratórios acreditados?
Eles garantem resultados confiáveis, conforme normas técnicas, e fornecem orientação sobre medidas corretivas e gestão de risco.
5. O que fazer se a análise detectar Legionella?
Dependendo da concentração e do tipo de instalação, devem ser aplicadas medidas preventivas e corretivas, como desinfecção, controle de temperatura e limpeza de sistemas críticos, seguindo orientação técnica especializada.





Comentários